O presidente do PSD anunciou, este sábado, uma proposta que defende a participação de todos os militantes ativos do partido nas eleições diretas.
"Eleição mais aberta não pode haver. Eu não tenho medo de eleições, nunca tive. Muito menos tenho cadernos eleitorais alargados", atirou o recandidato à liderança do PSD.
O prazo limite para o pagamento de quotas estava fixado em 17 de novembro e, por enquanto, apenas 27.700 militantes tinham a quota em dia. A implementar-se esta medida, o universo cresce para cerca de 70 mil inscritos no caderno eleitoral.
Em 2019, Rio opôs-se à mesma proposta, na altura apresentada por Luís Montenegro. Questionado sobre a dualidade de critérios, o social-democrata apontou "o caráter absolutamente excecional" das eleições diretas, propostas para 20 de novembro.
" A proposta que faço é que dado o caráter absolutamente excecional, então também tenhamos uma abertura excecional e votem todos os militantes ativos", defendeu.
O líder do PSD reforçou, ainda, que está "em plena legitimidade". "Sei que estou. O meu mandato só termina em fevereiro, mas a legitimidade sai reforçada", disse.
[Em atualização]