A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos considera "urgente conhecer os números" sobre a realidade desta área no nosso país.
A presidente da associação, Catarina Pazes, diz à Renascença que também é necessário conhecer "o relatório do plano de desenvolvimento estratégico da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos" para se perceber esta realidade.
A responsável destaca também a necessidade de existir “um diretório de equipas que possa ser consultado por todos os portugueses para que todas as pessoas possam saber que tipo de respostas têm no local onde vivem”.
No Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, Catarina Pazes relembra que em Portugal há mais de 100 mil pessoas a precisar de ajuda e que apenas 30 por cento têm acesso aos cuidados necessários.
“Entre 100 mil pessoas, entre crianças, e adultos a precisar desta área de cuidados todos os anos ainda continuamos a falar de apenas 30% terem acesso, o que nos deve preocupar enquanto país, enquanto sociedade e deve alertar para uma prioridade absoluta do sistema de saúde a nível de estratégia e a nível de investimento sério, para que, de facto, possamos mudar esta esta realidade”, sustenta.