O secretário-geral da Fenprof faz um apelo a todos os professores para continuem com as manifestações de norte a sul do país. Mário Nogueira aponta também para uma grande manifestação nacional a 11 de fevereiro, em Lisboa.
Em conferência de imprensa, o líder da federação Nacional dos Professores sublinha que a reunião no Ministério da Educação, esta quinta-feira, "ficou muito aquém das já baixas expectativas". "Não há acordo nenhum", salienta o dirigente.
Ainda sobre o encontro com o Governo, Mário Nogueira traça como principal linha vermelha a capacidade dos concelhos locais de diretores para fazer a gestão dos professores nas escolas. Sobre este assunto, o secretário-geral admite "avanços na graduação profissional como único critério para colocar professores".
Ainda assim, a Fenprof diz haver "motivos suficientes" para "a luta dos professores continuar".
O secretário-geral anuncia também que a federação vai avançar com uma queixa junto do Ministério Público contra as direções das escolas que, "sem terem culpa", estão a chamar docentes que não estão previstos nos serviços mínimos decretados pelo Governo.