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O presidente da Associação de Médicos Católicos da Ucrânia (AMCU), Ivan M. Luts, apela ao encerramento do espaço aéreo ucraniano à aviação.
O pedido surge em resposta a uma mensagem enviada pela Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP) à congénere ucraniana, manifestando solidariedade e disponibilidade para ajudar o povo ucraniano.
“Pedimos-lhe que contacte urgentemente o seu Governo e os governos de outros países - precisamos de fechar o espaço aéreo sobre a Ucrânia para que as bombas não caiam sobre nós!”, escreve o médico Ivan M. Luts.
Já o presidente da direção nacional da AMCP, José Diogo Ferreira Martins, dá conta da proximidade espiritual e da disponibilidade de colaboração com a associação profissional católica ucraniana.
“Não podemos evitar ficar profunda e pessoalmente tocados pelo horror que o povo ucraniano está a viver. (…) Se houver algo - para além de rezar e jejuar - que possamos fazer para tentar aliviar as vossas dificuldades e as das vossas famílias, por favor, avisem-nos. Conhecemos muitas pessoas que viajam para a Polónia com medicamentos e roupas e regressam com refugiados, pelo que pode definitivamente ser arranjada alguma ajuda”, indicam os médicos portugueses.
Segundo a AMCP, o relato que chegou por e-mail da Ucrânia é desolador e retrata a tragédia que se está a abater sobre o país, matando pessoas e deixando aldeias e cidades completamente destruídas.
Os médicos católicos ucranianos dizem que “pessoalmente” não precisam de nada, referindo que rezam e pedem a Deus que “o inimigo não lance bombas sobre a nossa cidade histórica (Lviv), que civis, que crianças, não morram, que igrejas e monumentos antigos não sejam destruídos, como tem acontecido noutras cidades da Ucrânia”.