Michel Platini, antigo presidente da UEFA, apresentou uma queixa-crime contra Gianni Infantino, atual presidente da FIFA, por "tráfico de influências ativo".
O antigo futebolista, que está suspenso de toda a atividade relacionada com o futebol durante oito anos por corrupção, acusa também Marco Villiger, antigo diretor jurídico da FIFA por ser "cúmplice" no crime que acusa Infantino.
Platini foi banido de todas as atividades relacionadas com o futebol em 2015, assim como Sepp Blatter, antigo presidente da FIFA, substituído por Infantino.
A FIFA e Gianni Infantino têm estado sob o radar devido ao Mundial do Qatar, país onde morreram mais de 6500 pessoas na construção dos estádios e que levante questões em relação a direitos humanos e de igualdado de género.
Recentemente, a Federação da Noruega voltou a levantar questões em relação ao Mundial do final deste ano, e Infantino, que não estava na presidência da FIFA no momento da atribuição da prova ao Qatar, respondeu que "é preciso reconhecer que o trabalho do Qatar é exemplar. Nem tudo é perfeito, não é o paraíso. Nenhum país é, mas o progresso foi feito".
Infantino, que anunciou recentemente que se vai recandidatar à presidência da FIFA para um terceiro mandato, afirmou que um Mundial "de dois em dois anos pode evitar africanos de morrerem no mar".