Nuno Correia da Silva, ex-representante da Holdimo na administração da SAD leonina, admite candidatar-se à presidência do Sporting em 2026.
Em entrevista ao jornal "Record", publicada esta quarta-feira, o antigo vice-presidente da Holdimo admite que tem a vontade de concorrer aos órgãos sociais do Sporting, que "tem um potencial fantástico", e admite ser mesmo candidato à presidência.
"Não afasto essa possibilidade. O Sporting é uma paixão. Já é um dos maiores, mas ainda tem muito para crescer", salienta.
A intenção não é ser oposição, algo que no entender de Nuno Correia da Silva "é demonstração de fraqueza", mas sim alternativa. Uma das alternativas que oferece é na abordagem aos objetivos do Sporting, que, diz, "não pode estar condenado a vender":
"O Sporting tem de ter uma dimensão europeia. Não concordo que o presidente do clube diga que o Sporting é um clube vendedor. Não concordo, e aliás disse-o ao presidente Frederico Varandas. Porque hoje nós temos oportunidade de criar valor em múltiplas plataformas. O objetivo do Sporting é ter resultados desportivos, não é vender jogadores."
Para Nuno Correia da Silva, o Sporting "tem de estar condenado a ganhar". A Academia deve ser pensada como fornecimento de jogadores para obter resultados e não para vender:
"O Sporting pode crescer e ser muito mais. Não pode é matar a galinha para ficar com os ovos e esperar que depois os resultados sejam os mesmos. O foco tem de estar no resultado desportivo."
Para não haver a tentação de vender sem tirar proveito desportivo, Nuno Correia da Silva considera que o Sporting "tem de criar margem de tesouraria para não vender sob pressão".