Viagem de um refugiado Sírio
30-08-2013 - 07:29
• João Cunha
Milhares têm fugido da Síria: alguns pedem asilo por questões humanitárias aos países vizinhos, mas outros querem ir mais longe. Portugal é um dos países europeus que têm acolhido estes cidadãos. Conheça a história de Mohammed, cuja esperança é que a intervenção na Síria lhe permita voltar a casa.
É um dos poucos sírios que vivem em Portugal. Há seis meses, passou pelo Centro de Acolhimento de Refugiados, na Bobadela, e vive actualmente fora daquele centro, com a ajuda do Estado português.
Mohammed pediu asilo a Portugal por questões humanitárias, depois de fugir para o Líbano e de conseguir um visto no Egipto.
Fugiu porque a situação em Homs, uma uma das cidades mais fustigadas pelo regime de Bashar al-Assad, tornou-se insuportável. "A primeira preocupação era sair da Síria, porque o governo pressionava-nos e porque a cidade onde vivíamos estava destruída", contou à Renascença.
Para Mohammed, "a única solução era fugir para o Líbano. Daí, para conseguir chegar à Europa, fui ao Egipto e consegui um visto para entrar em Portugal".
Toda a família conseguiu entrar nos países vizinhos da Síria.
À distância, Mohammed vê com bons olhos uma intervenção militar dos Estados Unidos e dos seus aliados na Síria. Acredita que "provocará mortos entre os civis, mas servirá para mudar a situação no país. Sobretudo, se for feita sob os auspícios das Nações Unidas".
Se houver uma mudança na Síria, sem Bashar al-Assad, está disposto a voltar.
Portugal é um dos países europeus que têm acolhido estes cidadãos sírios: dos mais de 240 pedidos desde o início do ano, 67 foram de sírios.
Mohammed pediu asilo a Portugal por questões humanitárias, depois de fugir para o Líbano e de conseguir um visto no Egipto.
Fugiu porque a situação em Homs, uma uma das cidades mais fustigadas pelo regime de Bashar al-Assad, tornou-se insuportável. "A primeira preocupação era sair da Síria, porque o governo pressionava-nos e porque a cidade onde vivíamos estava destruída", contou à Renascença.
Para Mohammed, "a única solução era fugir para o Líbano. Daí, para conseguir chegar à Europa, fui ao Egipto e consegui um visto para entrar em Portugal".
Toda a família conseguiu entrar nos países vizinhos da Síria.
À distância, Mohammed vê com bons olhos uma intervenção militar dos Estados Unidos e dos seus aliados na Síria. Acredita que "provocará mortos entre os civis, mas servirá para mudar a situação no país. Sobretudo, se for feita sob os auspícios das Nações Unidas".
Se houver uma mudança na Síria, sem Bashar al-Assad, está disposto a voltar.
Portugal é um dos países europeus que têm acolhido estes cidadãos sírios: dos mais de 240 pedidos desde o início do ano, 67 foram de sírios.