Vitinha quer contrariar a "fisicalidade" escocesa com a "técnica" portuguesa
14-10-2024 - 17:46
 • Inês Braga Sampaio

Médio da seleção nacional garante que está pronto para voltar à titularidade frente à Escócia, depois de ter falhado o jogo na Polónia, e elege o escocês que mais lhe enche as medidas.

Vitinha já tem o mapa para o tesouro de Hampden Park: o segredo é contornar os espadaúdos escoceses e traçar o caminho para o golo com o poder da técnica.

Em conferência de imprensa de antevisão do Escócia-Portugal, da fase de grupos da Liga das Nações, esta segunda-feira, o médio internacional português salienta a importância de controlar o jogo com bola.

"Temos força, inteligência, técnica, velocidade. Temos um leque de jogadores muito completo, que se complementa muito bem. Temos de dar primazia à parte técnica, ao controlo do jogo, e não entrar no jogo dividido. Temos de saber o que fazer com bola", sublinha.

Vitinha, que falhou a visita à Polónia, espera estar no onze inicial de Portugal frente à Escócia, em Hampden Park, na quarta-feira, às 19h45. Relato e acompanhamento da Renascença exclusivamente online.

Pronto para regressar à titularidade: "Faz-me confusão falhar jogos e estar de fora, quero sempre ajudar o clube a seleção. É difícil estar de fora quando queremos sempre estar dentro, mas dentro de campo não fará diferença, precisamente pela vontade que tenho de estar lá e de ajudar."

Contrariar a fisicalidade da Escócia: "Temos força, inteligência, técnica, velocidade. Temos um leque de jogadores muito completo, que se complementa muito bem. Temos de dar primazia à parte técnica, ao controlo do jogo, e não entrar no jogo dividido. Temos de saber o que fazer com bola."

Contrariar a fisicalidade da Escócia II: "Quando digo que a fisicalidade é a principal característica da Escócia, não quero dizer que não tenham o resto. É só que é a principal arma que têm para nos ferir e a que temos de prestar mais atenção. Mas não vamos conseguir escapar sempre a essa faceta, por isso, quando isso acontecer, temos de estar preparados e igualar essa fisicalidade nos duelos."

Lição estudada: "Já falámos das forças da Escócia, sabemos que jogadores são importantes e o que fazer para quebrar as dinâmicas deles. Prefiro não individualizar, mas, pessoalmente, gosto muito do Billy Gilmour. É um jogador muito inteligente."