O presidente da Cáritas Algarve, Carlos Alberto Oliveira, considera "provável" o registo de despejos de refugiados ucranianos no início da época balnear, na região. A Associação local de Ucranianos admitiu que essa possibilidade possa verificar-se já a partir de um de junho.
Em declarações à Renascença, Carlos Alberto Oliveira, admite a possibilidade "essa situação poder vir a verificar-se”, porque “estamos numa zona de turismo”.
Ainda assim, o responsável da Cáritas algarvia afirma que até agora “aos serviços da Cáritas não foram colocadas essas questões, nem por ucranianos nem por famílias ucranianas”.
"Aquilo que se sabe é o que a comunicação social vai relatando”, detalha.
“Deixe-me dizer-lhe que é bem possível que isso venha a acontecer”, sublinha o prresidente da Cáritas Algarve, dividido entre a esperança de que tudo se resolva e uma grande preocupação que o faz interrogar: “Depois, para onde é que essas pessoas vão?”
Nesta altura, a Cáritas Algarve presta apoio a mais de 40 famílias, num total de 160 pessoas. "Estamos a apoiar as famílias que acolhem os seus familiares vindos da Ucrânia ou outras que possam também acolher ucranianos dando-lhes apoio alimentar, roupas de cama, atoalhados, artigos de higiene."
“Também pagamos faturas de luz, água, e gás porque as famílias que acolhem vão ter uma sobrecarga significa em relação ao que pagavam”, remata.