As autoridades da Califórnia atualizaram para 630 o número de desaparecidos no incêndio, que teve início na semana, e confirmam 63 pessoas mortas. A zona mais afetada é “Paradise”, uma região com 27 mil habitantes.
Esta quinta-feira, o número de desaparecidos divulgado pelas autoridades norte-americanas era de pouco mais de 100. Na noite passada o número subiu 297 e, esta manhã, o número de pessoas por localizar duplicou. Foi criada uma lista onde os nomes são atualizados ao minuto.
Amostras de ADN estão a ser recolhidas, junto de familiares dos desaparecidos, para confirmar a identidade dos corpos encontrados, mas prevê-se que alguns restos mortais poderão estar num estado em que não será possível fazer testes conclusivos.
A Casa Branca anunciou que Donald Trump vai reunir-se com as vítimas do incêndio da Califórnia este sábado.
Esta deslocação acontece após Presidente ter criticado a forma como a gestão dos incêndios foi feita. “Não há razão para fogo massivo, mortal e que está a custar a floresta na Califórnia a não ser uma fraca gestão”, escreveu Trump no Twitter.
O Departamento de Floresta e Proteção de Incêndios da Califórnia faz o balanço dos estragos provocados pelo incêndio que teve início a 8 de novembro: 12 mil infraestruturas e habitações ficaram destruídas e 50 mil pessoas foram retiradas das suas habitações.