O Papa lembrou, esta quarta-feira, os acontecimentos no Líbano. Francisco pediu oração pelas vítimas e pela reconciliação do país.
“Ontem em Beirute, na zona do Porto, fortes explosões causaram dezenas de mortos e milhares de feridos e muitas e graves danos. Rezemos pelas vítimas e pelos seus familiares…e rezemos pelo Líbano, para que, com o empenho de todas as suas componentes sociais, políticas e religiosas, possa enfrentar este momento tão trágico e doloroso”, afirmou Francisco, que retomou, esta manhã, as habituais audiências gerais das quartas-feiras, depois das férias em julho.
O Papa disse esperar que o país, com a ajuda da comunidade internacional, superar “esta grave crise que está a atravessar”.
Duas fortes explosões sucessivas sacudiram Beirute na terça-feira, causando mais de uma centena de mortos e mais de 4.000 feridos, segundo o último balanço feito pela Cruz Vermelha.
O Governo português indicou na terça-feira não ter indicações de que haja cidadãos nacionais entre as vítimas.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
A UE já lamentou as vítimas e diz-se pronta para ajudar. "o nosso centro de coordenação de resposta de emergência está em contacto com as autoridades de proteção civil no Líbano", acrescentou o comissário Europeu Para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic.
O governo francês vai enviar para o Líbano dois aviões de transporte militar com 55 pessoas da proteção civil e 15 toneladas de material, assim como uma unidade sanitária que pode prestar cuidados a 500 feridos.