O líder do PS Madeira e cabeça de lista da candidatura do partido, Sérgio Gonçalves, apelou este domingo aos madeirenses para votarem nas legislativas regionais, vincando que este ato eleitoral é a "expressão máxima da autonomia".
"Hoje é um dia muito importante para o futuro da Madeira, é também a expressão máxima da nossa autonomia. Por isso, faço, acima de tudo, um apelo aos madeirenses que vão votar, que decidam o seu futuro e que votem em consciência", disse.
Sérgio Gonçalves falava aos jornalistas depois de votar numa secção de voto da freguesia de Santa Luzia, instalada na Escola Secundária Francisco Franco, no centro do Funchal, onde esperou cerca de dez minutos na fila.
O líder do maior partido da oposição regional disse esperar que "o ato eleitoral decorra dentro da normalidade, respeitando os princípios e os valores democráticos, e que os madeirenses tomem em consciência, em liberdade, e que venham votar".
"É, de facto, o dia mais importante, o dia de escolhermos a composição do nosso principal órgão de governo próprio -- a Assembleia Legislativa Regional -- e é a expressão máxima da nossa autonomia", declarou, para logo reforçar: "É muito importante que todas e todos os madeirenses participem neste ato eleitoral, decidam o seu futuro e, por isso, reitero o apelo para que venham votar".
Mais de 253 mil eleitores são este domingo chamados a votar nas legislativas regionais da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 13 candidaturas na corrida.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago abriram às 8h00 e estarão em funcionamento até às 19h00.
De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão registados 253.865 eleitores, dos quais 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo.
Em causa estão os 47 lugares do parlamento regional, disputados num círculo eleitoral único por duas coligações e outros 11 partidos: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.
Há quatro anos - quando a abstenção foi de 44,5% -, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.