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O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, alertou esta sexta-feira que Israel está no "limiar de uma situação de emergência", após a deteção no país de uma nova variante do coronavírus num viajante que regressou do Maláui.
"Estamos atualmente no limiar de uma situação de emergência. Peço a todos que estejam preparados e que se juntem plenamente ao trabalho 24 horas por dia", disse Bennett durante uma reunião do Governo convocada para discutir a nova variante, segundo a agência de notícias Associated Press.
O Ministério da Saúde disse que o viajante e dois outros casos suspeitos, todos vacinados, foram colocados em isolamento.
Uma nova variante do coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, foi detetada na África do Sul e os cientistas dizem ser preocupante devido ao seu elevado número de mutações e à rápida disseminação.
Na reunião do Governo, Naftali Bennett disse que esta nova variante é mais contagiosa e que se espalha mais rapidamente do que a variante delta.
Bennett disse também que as autoridades ainda estavam a recolher informações sobre se a nova variante resiste às vacinas anticovid-19 e se é mais mortal.
Na quinta-feira à noite, Israel colocou África do Sul, Lesoto, Botsuana, Zimbabué, Moçambique, Namíbia e Eswatini na sua "lista vermelha" sanitária, depois de ter sido anunciada a deteção da nova variante.
Os israelitas estão proibidos de visitar os países na "lista vermelha" e os que regressam desses destinos têm de passar por um período de isolamento.
Israel lançou uma das primeiras e mais bem-sucedidas campanhas de vacinação do mundo no final do ano passado e quase metade da população recebeu uma vacina de reforço.
O Governo expandiu recentemente a campanha de vacinação para incluir crianças com apenas 5 anos de idade.
Israel comunicou pelo menos 8.182 mortes desde o início da pandemia. Tem atualmente mais de 7.000 casos ativos, incluindo 120 pessoas que estão gravemente doentes, de acordo com o Ministério da Saúde.
A pandemia de Covid-19 já matou mais de 5,1 milhões de pessoas no mundo desde o final de 2019, em quase 260 milhões de casos de infeção pelo coronavírus que provoca a doença respiratória.