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Um novo lote de 4,8 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, através do brasileiro Instituto Butantan, foi hoje aprovado no Brasil pela agência reguladora do país.
Este novo pedido de autorização, feito pelo Butantan, diz respeito a doses produzidas pelo Instituto brasileiro, após o envio da matéria-prima pela Sinovac, na China.
As doses do primeiro lote, aprovado no domingo, foram integralmente fabricadas na China e enviadas para Brasil em ampolas já prontas para aplicação, com uma dose por recipiente.
Já os 4,8 milhões de doses agora aprovados, tiveram a sua fabricação e armazenamento finalizados em São Paulo, com cada frasco a conter dez doses cada um.
“Ressalvadas algumas incertezas, os benefícios conhecidos da vacina superam os riscos. A vacina fabricada atende aos critérios de qualidade, segurança e eficácia para o uso de emergência”, disse a relatora do processo, Meiruze Freitas.
Com a aprovação, o Instituto Butantan aguarda a notificação oficial da Anvisa para dar início à distribuição imediata deste novo lote, pronto a utilizar.
No domingo, além da Coronavac, que já se encontra a ser aplicada no Plano Nacional de Imunização do Brasil, a Anvisa também aprovou o uso de emergência de dois milhões de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Contudo, este último não se encontra a ser utilizado porque as doses ainda não chegaram a território brasileiro.
O país sul-americano espera acelerar a vacinação com a chegada, ainda hoje, dos dois milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, que devem desembarcar em São Paulo, de onde seguirão para o Rio de Janeiro para posterior distribuição em todo o país pelo Ministério da Saúde.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (214.147, em mais de 8,6 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.