A falta de medicamentos genéricos disponíveis nas farmácias portuguesas está a obrigar a maioria dos utentes a pagar mais.
De acordo com um estudo da Deco Proteste, citado pelo Jornal de Notícias (JN), 62% dos inquiridos admitem que já pagaram mais na farmácia, porque os genéricos mais baratos estavam esgotados.
Por outro lado, a indicação clínica para medicamentos de marca levou a que 38% dos consumidores tenham comprado medicamentos mais caros.
Para ultrapassar estas limitações, as farmácias e a indústria dos genéricos pedem medidas que permitam diminuir o impacto nas finanças das famílias.
A presidente da Associação Nacional de Farmácias, por exemplo, defende, em declarações ao JN, que os atuais incentivos para impulsionar a venda de genéricos têm de ser alterados, tendo em conta que a atual “não valoriza o papel do farmacêutico” por não permitir que o mesmo dedique tempo à dispensa deste tipo de medicamentos.