Aumentou de 170 para 213 o número de mortos provocados pelo surto de coronavírus na China, anunciou esta sexta-feira de madrugada a Comissão Nacional de Saúde do país. São mais 43 vítimas no espaço de um dia.
Um total de 42 pessoas morreram na província de Hubei, o epicentro do coronavírus.
O número de casos de coronavírus confirmados na China ascende agora a 9.692, uma subida de 1,982 infeções em relação ao dia anterior.
As autoridades de saúde de Hubei dão conta de mais 1.220 casos confirmados da doença.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou esta quinta-feira uma emergência de saúde a nível global face à epidemia de coronavírus.
Embora o número de casos fora da China "seja pequeno, temos todos de agir em conjunto para conter o surto. Ainda não sabemos qual é o tipo de danos que este vírus pode fazer se chegar a um país com um serviço de saúde mais frágil”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em conferência de imprensa na sede da organização, em Genebra, na Suíça.
O diretor-geral da OMS considera que a prioridade, agora, é "apoiar países com Serviços Nacionais de Saúde mais frágeis, acelerar produção de vacinas e combater desinformação”.
Até ao momento, foram registados casos de coronavírus num total de 20 países. A Itália foi o mais recente a juntar-se à lista, com duas situações detetadas na zona de Roma, e cancelou os voos para a China.
Entretanto, os portugueses que estão erm Wuhan já receberam instruções para se prepararem para deixar a China, numa altura em que o avião fretado por Portugal para os repatriar já está a caminho do país.
A Renascença apurou que os 17 portugueses que pediram para sair vão encontrar-se às 10h00 desta sexta-feira (18h00 em Wuhan) na representação diplomática francesa na cidade, onde receberão novas indicações.
A informação é confirmada por Fernando Miguel, um dos portugueses que será repatriado. "Recebemos a informação que amanhã às seis horas nos encontraremos todos num local específico com os franceses e o voo será amanhã à noite, em princípio."