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O regime de apoio à retoma progressiva poderá manter-se, pelo menos, até ao final do ano, avança à Renascença o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
O governante, em declarações em Matosinhos, admitiu mesmo a possibilidade de o regime vigorar ainda no início de 2022.
“Mantemos o regime de apoio à retoma progressiva, que tem vindo a beneficiar um conjunto de atividades vasto, designadamente no setor da hotelaria ou da restauração, onde o Estado comparticipa uma parte do salário dos trabalhadores enquanto isto se mantiver”, declarou Pedro Siza Vieira.
“Pensamos que, pelo menos, até ao final do ano, mas se calhar um pouco mais, há de se manter e essas empresas continuarão a poder beneficiar desse apoio”, sublinhou o ministro da Economia.
O Governo anunciou ontem que Portugal avança para a terceira fase de desconfinamento a 1 de outubro, mas na altura o primeiro-ministro nada disse sobre a continuação dos apoios à atividade económica, sobretudo nos setores mais afetados pela pandemia.
A Confederação das Micro, Pequenas, e Médias Empresas alertou, na quinta-feira, que a falta de apoios provoca "incertezas" na retoma à atividade. À Renascença, o presidente da Confederação avisa que a situação é "preocupante".
"Há empresas e setores do tecido empresarial que há quase dois anos não têm tido atividade. É necessário que o Governo tenha isso em conta e que no próximo Orçamento de Estado sejam contemplados apoios reais. As empresas não terão condições de sobrevivência, por estarem descapitalizadas", afirmou Jorge Pisco.
O Governo anunciou ontem um alívio das restrições, que entra em vigor a partir de 1 de outubro. António Costa confirmou que a última fase de desconfinamento vai avançar como estava planeado, a 1 de outubro, e anunciou alterações ao uso de máscara e do certificado de vacinação, bem como a reabertura de discotecas e bares e fim do limite de lotação em vários espaços.
Portugal regista esta sexta-feira mais nove mortes e 757 novos casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está cada vez mais perto do lado verde da matriz de risco, apesar de um ligeiro aumento do índice de transmissibilidade Rt.
A "task force" da vacinação contra a Covid-19 apela a todas as pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2, diagnosticada há pelo menos três meses e que não tenham sido ainda vacinadas, para que compareçam num centro de vacinação, recorrendo à modalidade “casa aberta, com a maior brevidade possível".