Uma militar israelita, que tinha sido feita refém pelo Hamas, foi resgatada na Faixa de Gaza, anunciaram esta segunda-feira as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) e a Autoridade de Segurança de Israel (ISA).
A soldado Ori Megidish foi retirada da Faixa de Gaza durante uma operação terrestre realizada na última noite.
A soldado tinha sido raptada a 7 de outubro da base militar Nahal Oz, um dos primeiros locais a ser atacado pelo Hamas. Ori era soldado de observação, num posto que ficava muito próximo da fronteira com Gaza.
"A soldado fez exames médicos, está bem e já se reencontrou com a família", referem as IDF, em comunicado.
A IDF e a ISA vão continuar a fazer tudo o que for preciso para libertar reféns, adianta a mesma nota oficial.
Não se sabe, para já, mais detalhes sobre a operação que permitiu libertar a militar, mas o ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou, em conferência de imprensa, que este desfecho é a prova dos benefícios da operação terrestre em curso.
O Hamas divulgou nas última horas um vídeo com três reféns a apelarem a uma troca de prisioneiros entre Israel e o movimento palestiniano e questionando se “não tinham já morrido israelitas suficientes”.
No vídeo de 76 segundos são enquadradas três mulheres, sentadas, olhando diretamente para a câmara. De forma generalizada, os media israelitas assumiram a posição de não publicar o vídeo, considerando provável que as declarações tenham sido gravadas sob coação.
Benjamin Natanyahu reagiu classificando o vídeo como propaganda psicológica cruel” e acusando o Hamas de cometer crimes de guerra. Garante que está a fazer tudo para “trazer de volta” todos os raptados e desaparecidos.
As famílias dos reféns têm aumentado nos últimos dias a pressão sobre o governo para que seja feito um acordo com os raptores, mas é algo que o Governo tem recusado terminantemente.