A ONU alertou esta sexta-feira que a população da Faixa de Gaza necessita urgentemente de uma ajuda "significativa e contínua", e que só tem combustível suficiente para um dia de operações no território sob bombardeamento israelita.
A ONU também confirmou a morte de 57 funcionários da sua Agência de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas.
Numa conferência de imprensa em Jerusalém, o comissário da agência conhecida pela sigla inglesa UNRWA, Philippe Lazzarini, alertou que "muitos morrerão em breve" devido ao cerco imposto por Israel.
"Neste preciso momento, as pessoas em Gaza estão a morrer, não só devido às bombas e aos ataques, mas muitas mais morrerão em breve devido ao cerco imposto à Faixa de Gaza", afirmou, citado pela agência francesa AFP.
"Os serviços básicos estão a entrar em colapso, os medicamentos estão a acabar, a comida e a água estão a acabar", advertiu Lazzarini.
O chefe da UNRWA anunciou também que tenciona deslocar-se em breve à Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita Hamas desde 2007.