Boris Johnson defende que a Ucrânia deve obter mais apoios e ter ao seu dispor todos os meios de que necessita para fazer frente à invasão russa.
Em visita ao país do leste europeu, o antigo primeiro-ministro britânico salienta que o convite de Volodymyr Zelensky foi "um privilégio". "O sofrimento do povo ucraniano já dura há demasiado tempo", lamenta, em declarações à imprensa em Borodyanka, citado pelo jornal The Guardian.
De acordo com Boris Johnson, a "única maneira de a guerra acabar é com uma vitória da Ucrânia". "E que a vença o mais rapidamente possível."
Nesse sentido, o ex-líder do executivo britânico diz ser "o momento para unir esforços e dar aos ucranianos todas as ferramentas de que precisam" para terminar o conflito. "Quanto mais cedo Putin cair, melhor será para a Ucrânia e para todo o mundo."
Segundo o The Guardian, Boris Johnson tem sido tratado como "um herói" por muitos ucranianos, devido ao apoio dado às forças do país desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.
Na semana passada, em Davos, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido recebeu uma medalha honorária de "Cidadão de Kiev", atribuída pelo presidente da capital ucraniana, Vitali Klitschko.
Posição do político britânico surge numa altura em que a Europa discute os próximos passos no apoio à Ucrânia.
Recentemente, o ministério da Defesa português confirmou o envio 14 viaturas blindadas e oito geradores elétricos, além de munições e duas toneladas de equipamento médico e sanitário. Também está disponível para ceder tanques de guerra Leopard 2.