A mamografia é um exame muito limitado para diagnóstico do cancro. Foi assim que Constance Lehman, radiologista e professora da faculdade de medicina em Harvad, introduziu na Web Summit a necessidade da entrada da inteligência artificial (IA) no diagnostico de doenças, em particular no cancro.
A universidade norte-americana está a desenvolver e testar um mamograma, realizado por uma máquina equipada com IA. A máquina não só realiza o exame como consegue, segundo a especialista, prever se a doença vai, ou não, surgir.
No entanto, na mão do clínico fica sempre a decisão de aceitar o diagnóstico da máquina e definir o tratamento a ser aplicado.
“A mão humana pode detetar 20% ou 90% dos cancros, tudo depende muito dos médicos e da capacidade técnica dos mesmos”, mas é preciso garantir um diagnóstico fidedigno para todos os pacientes, sublinhou a médica.
“Muitos profissionais têm medo das máquinas, mas essa barreira tem de ser ultrapassada e acabar para dar lugar à verdade”, defendeu Constance Lehman.
Num debate sobre “Um acesso maior à saúde”, Marco Husch, médico na Ping an Global Voyager Fund, lembrou que “a necessidade é a mãe da invenção” e que na área da saúde a tecnologia é fundamental.
A empresa desenvolveu um sistema de vídeos explicativos na área da saúde. Com ele trabalham um largo número de especialistas que abordam vários problemas de saúde e dão conselhos.
“É a saúde à distância de um clique.” Este médico garante que esse é o caminho para facilitar o acesso de todos à saúde.