O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) coloca sob aviso amarelo todos os distritos do território continental, pelo menos, até às 07h00 de dia 27 face à previsão de tempo frio e persistência de valores baixos de temperatura mínima.
“As temperaturas mais baixas, tanto máximas como mínimas, vão registar-se no interior do país, principalmente no extremo norte, nos distritos de Bragança, Vila Real e Guarda”, adianta à Renascença a meteorologista Patrícia Marques.
De um modo geral, em todo o país, a temperatura máxima não sobe além dos 13 graus e as temperaturas mínimas podem rondar os cinco, seis ou dois graus negativos.
Na generalidade do território, as temperaturas não vão subir além dos cinco graus de temperatura mínima.
A meteorologista Patrícia Marques explica que em causa, está a passagem de uma “massa de ar continental polar, que vem transportada na circulação de um anticiclone localizado na região da Escandinávia e que vai trazer ar frio durante toda a semana”.
Para quinta-feira, dia 26, o IPMA prevê a chegada de alguma precipitação, que será de neve nas terras altas.
DGS recomenda medidas de proteção
Numa nota publicada no site da Direção-Geral da Saúde na terça-feira, a autoridade nacional de saúde deixa algumas recomendações à população no sentido de se proteger dos efeitos negativos do frio.
Entre as medidas preventivas, está a utilização de várias camadas de roupa, adicionando “luvas, gorro, cachecol, meias quentes e calçado quente e antiderrapante", para além de “evitar a exposição prolongada ao frio e a mudanças bruscas de temperatura" e manter a hidratação, através do consumo de sopas e bebidas quentes.
Em casa, a DGS lembra a importância de "verificar o estado de funcionamento dos equipamentos" e garantir uma adequada ventilação das habitações se utilizar braseiras ou lareiras. "Ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte", lê-se na nota publicada.
Na estrada, a adoção de uma "condução defensiva" é essencial, "uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo", adverte a DGS.