A proibição da circulação de um camião entre a rotunda da Boavista, no Porto, e o Palácio de Cristal, num protesto do movimento Juntos por Portugal deveu-se a questões de segurança, disse à Lusa fonte da PSP.
Um camião com sistema de som e material de propaganda alusiva à manifestação que hoje está a decorrer no Porto e a juntar vários setores chegou à rotunda da Boavista cerca das 13:30 para encabeçar a marcha que seguiria para o Palácio de Cristal onde, às 16:00, era esperada a chegada do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, mas foi parado e proibido de circular.
"Deveu-se a questões de segurança. Esta decisão é uma medida de segurança própria destas situações porque é preciso assegurar que temos corredores de emergência sempre livres", disse à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano da PSP do Porto.
Antes, no início do protesto, o representante do movimento Juntos Por Portugal, o professor Joaquim Sampaio, acusou a PSP do Porto de estar a ceder "a pressões externas" e garantiu que o pedido para a circulação do camião "foi feito no prazo estipulado por lei".
Sobre esta matéria, e sem especificar quando, fonte da PSP do Porto disse que o despacho da Câmara Municipal do Porto que proibia veículos a motor nesta iniciativa "foi enviado atempadamente".
O camião acabou por ficar estacionado na rotunda da Boavista, local de onde partiu uma coluna de manifestantes com milhares de pessoas desde professores a outros profissionais da educação, representantes do Alojamento Local, oficiais de Justiça, entre outros.
No Palácio de Cristal decorre hoje uma das iniciativas das comemorações do 50.º aniversário do Partido Socialista português.
Entretanto, fonte do movimento Juntos Por Portugal indicou à agência Lusa que os manifestantes que conseguiram entrar no interior do Palácio de Cristal foram identificados pela PSP.