O presidente da Fundação JMJ, D. Américo Aguiar, aponta para um milhão ou um milhão e duzentos mil participantes na Jornada Mundial da Juventude.
Já sobre o número de jovens inscritos, o recém-nomeado cardeal disse, na noite de terça-feira, na RTP, que deverá situar-se entre os números registados em Cracóvia e Madrid.
“Eu acredito que nós ficaremos, em inscritos, entre Cracóvia e Madrid, portanto, entre os 300 e muito mil e o limite de 400 mil inscritos. Isso significa um milhão ou um milhão e duzentos mil participantes, efetivamente”, declarou.
Questionado sobre a baixa adesão de jovens portugueses à iniciativa, D. Américo Aguiar diz que “isso repete-se em todas as jornadas, os nacionais não se inscrevem com muito empenho”.
O presidente da Fundação JMJ diz que isso “faz sentido”, porque, “ir a uma jornada ao estrangeiro tem adrenalina; ir a uma jornada a jogar em casa, não tem muita adrenalina para os jovens”.
“Não vão ao estrangeiro, não tem a viagem, não tem convívio, não tem nada disso. E, depois, aquele pormenor da inscrição, significa aceder a um conjunto de serviços que lhes é proporcionado que, para os que jogam em casa, também não é muito necessário. Por isso, quando um português se inscreve, normalmente ele traz dois ou três com ele, porque, a partir do momento que um tem os elementos necessários, os outros usufruem. Isto até bonito, é muito bonito, é partilha”, assinala.