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As escolas poderão continuar fechadas nas próximas duas a três semanas, até depois do Carnaval (16 de fevereiro), admite o secretário-geral adjunto do Partido Socialista, José Luís Carneiro, no final de uma audiência com o Presidente da República sobre a vacinação do estado de emergência.
A pressão máxima sobre os serviços vai ser atingida nas próximas semanas, diz o “número dois” do PS, daí que o novo decreto do Estado de Emergência já preveja a possibilidade de ensino à distância.
"O PS manifestou apoio à renovação do estado de emergência para consolidar e reforçar os meios jurídicos que possibilitem ao Governo adotar as medidas necessárias tendo em vista fazer face às dificuldades com que o país está confrontado do ponto de vista da saúde pública, mas também do ponto de vista das condições de ensino e de aprendizagem", declarou José Luís Carneiro.
De acordo com José Luís Carneiro, o Presidente da República transmitiu ao PS que "pretende dar enquadramento jurídico e constitucional ao decreto de estado de emergência, permitindo que o Governo, se assim o entender, possa avançar para o ensino não presencial com recurso às novas tecnologias".
"Portanto, é um cenário que de forma alguma se pode excluir, tendo em consideração a importância de proteger a vida e a saúde e, ainda, que nos próximos 15 dias, ou três semanas, espera-se que venha a ocorrer o momento de maior stress sobre todo o sistema de saúde", justificou.
Logo na sua declaração inicial, o secretário-geral adjunto do PS referiu-se à questão das escolas, que estão encerradas desde o passado dia 22.
"Queremos fazer o mais rapidamente possível a recuperação do ensino, mas a retoma está em avaliação. Em princípio, essa retoma poderá acontecer em termos de ensino à distância", apontou, dizendo que nas duas a três próximas semanas a situação sanitária no combate à covid-19 ainda será complexa.