Um novo balanço feito pela polícia italiana baixa para 38 o número de vítimas mortais, provocadas pelo colapso da ponte em Génova, na A10.
Os números anteriores davam contam de 39 mortos e 16 feridos, nove dos quais em estado grave.
As equipas de socorro italianas continuam as buscas para tentar encontrar mais sobreviventes nos escombros. "Há obviamente esperança de que os socorristas encontrem sobreviventes, mas quanto mais o tempo passa, mais difícil é", disse o comandante da polícia local, Riccardo Sciuto.
O acidente ocorreu na terça-feira, cerca das 12h00 (11h00 em Lisboa), quando um troço de cerca de 100 metros da ponte Morandi, com um quilómetro de comprimento e 90 metros de altura, caiu e soterrou vários veículos.
Na quarta-feira, o Governo italiano declarou o “estado de emergência” por 12 meses em Génova e anunciou que vai desbloquear uma verba de cinco milhões de euros do fundo de emergência nacional.
"Este é um primeiro passo do Governo perante esta tragédia", declarou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.
O executivo vai também declarar um dia de luto nacional, mas o governante referiu que está ainda por determinar o dia, já que o objetivo é coincidir com os funerais das vítimas.
O ministro das Infraestruturas italiano, Danilo Toninelli,
exigiu a demissão da direção da empresa Autostrade per l’Italia (autoestradas
de Itália), filial da Atlantia e responsável pela gestão da ponte.
A concessionária assegurou que o viaduto estava sujeito a controlos periódicos, em conformidade com as normas do país.Um novo balanço feito pela polícia italiana baixa para 38 o número de vítimas mortais, provocadas pela queda da ponte em Génova, na A10, na passada terça-feira.