Em 2022 a Web Summit continua em Lisboa, mas vai tornar-se ainda mais global. A organização anunciou esta quinta-feira que em 2022 vai realizar-se a primeira Web Summit Tóquio, em setembro, seguindo-se, depois em novembro a Web Summit Lisboa.
A Web Summit Tóquio vai realizar-se pelo menos por cinco anos, garante a organização da cimeira.
Também em 2022, a Web Summit vai também estar no Brasil. Há duas cidades na corrida para acolher o evento: Rio de Janeiro ou Porto Alegre.
O cofundador da Web Summit diz estar numa “fase inicial da jornada” em relação à edição em Tóquio e considera que o Brasil é o melhor país para organizar uma Web Summit na América do Sul, esperando escolher uma de duas “cidades fantásticas”.
E pode não ficar por aqui. Paddy Cosgrave admite que para o ano vai fazer novos anúncios e pensa já chegar com a Web Summit a mais continentes em 2023.
“A minha esperança e aspiração é que em 2023 os nossos eventos de Web Summit na América do Sul e Japão serão acrescidos de eventos em África e potencialmente no Medio Oriente. E esperamos que para o ano nesta altura, durante o Web Summit, possamos fazer mais anúncios. Temos planos para outros eventos para os próximos anos e a seu tempo iremos falar sobre isso”, revelou Cosgrave.
Para 2021, Paddy Cosgrave aponta para um modelo misto. "Esperamos ter 70 mil pessoas em Lisboa e 70 mil online", dando assim hipótese de facilitar a participação de pessoas oriundas de zonas do planeta mais distantes.
Em entrevista à Renascença, antes do início da edição deste ano que decorre por este dias exclusivamente online, o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, revelava os planos futuros para a cimeira na capital portuguesa.
"Em 2022, o evento terá o dobro do tamanho. Tenho a certeza disso. Esperamos receber 100 mil, talvez até 140 mil pessoas em Lisboa. Espero que tenhamos quartos de hotel e alojamentos suficientes, mas seria incrível. A cidade já está bastante movimentada durante a Web Summit, mas seria ótimo receber ainda mais pessoas", afirma o irlandês, acreditando que a próxima conferência regressará à FIL em novembro de 2021", afirmou.
Ainda sobre a edição da cimeira deste ano, em declarações à Renascença, o secretário de Estado da Transição Digital, André de Aragão Azevedo, foi confrontado com a possibilidade de ser pago à organização um valor mais baixo dado que este ano a cimeira é 100% online.
"Temos que perceber exatamente qual vai ser o retorno efetivo e o nivel de adesão. E depois naturalmente as duas partes envolvidas, de boa fé como sempre estiveram, encontrarão concerteza as respostas e a base para que de facto as conversações entre as partes chegue a bom porto. Se pode haver um 'desconto' para a edição deste ano? Esse processo não está ainda fechado. Estamos todos ainda a avaliar. Será vantajoso decorrer esta Websummit para vermos o nível de adesão e de retorno para o país", disse o governante.
A Renascença questionou o Ministério da Economia e a Câmara de Lisboa sobre este assunto, mas até ao momento sem resposta.
[noticia atualizada às 14h55]