Foram acionados meios aéreos para o combate ao incêndio que deflagrou na tarde de sexta-feira, em Santo André das Tojeiras, Castelo Branco.
"O incêndio permanece ativo, ainda sem capacidade de supressão numa das frentes" explicou à Renascença o comandante da Proteção Civil, Paulo Santos.
"Foram acionados diversos meios aéreos, foram pedidos dois aviões canadair a Espanha e estão a caminho do teatro de operações grupos de combate, do distrito do Porto", acescenta Paulo Santos.
"O combate ao incêndio está a ser altamente influenciado pelo vento."
No local, estão 633 operacionais e 214 veículos no combate às chamas. Nas próximas horas, de acordo com a Proteção Civil, deverão passar a ser mais de 700 meios.
Pessoas retiradas, mas não há danos
Por volta das 9h30, a frente do incêndio mantinha-se "bastante ativa", de acordo com fonte do comando nacional da Proteção Civil.
A essa hora, cerca de 800 operacionais, apoiados por 257 veículos e 13 meios aéreos, estavam no combate ao fogo.
Entretanto, três pelotões de militares estão em operações de vigilância nos locais onde o incêndio já foi dominado.
De acordo com fonte do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, durante a noite, foram retiradas algumas pessoas de casas isoladas ou situadas na periferia de localidades, mas, na maioria dos casos, já "regressaram às suas habitações".
Até ao momento, a GNR de Castelo Branco não tem conhecimento de feridos ou acidentes associados ao incêndio.
O vento e as características do terreno estão a condicionar o combate ao incêndio que deflagrou pelas 15h00 de sexta-feira numa zona de floresta próximo da aldeia de Carrascal, Santo André das Tojeiras, no concelho de Castelo Branco, e que está também a lavrar no concelho de Proença-a-Nova, no mesmo distrito.
[notícia atualizada às 9h35]