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Os bombeiros vão passar a receber mais quatro euros por dia como forma de compensar a especial disponibilidade dos bombeiros e a fragilidade financeira em que se encontram, no contexto de combate à pandemia da covid-19.
O montante passa de 50 para 54 euros, o que representa um aumento de 8% face a 2019. A comparticipação com a alimentação do pessoal dos corpos de bombeiros também terá um aumento de 10%.
O Ministério da Administração Interna anunciou esta quarta-feira a aprovação da diretiva financeira que regula a elegibilidade e comparticipação das despesas resultantes da intervenção dos corpos de bombeiros no âmbito dos três dispositivos permanentes da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC): Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro (DIOPS), Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) e Dispositivo Conjunto de Proteção e Socorro na Serra da Estrela (DICSE).
Perto de 12 mil operacionais para combater os incêndios
No âmbito do Plano de Operações Nacional para o Coronavírus, as despesas resultantes da ativação do dispositivo de reforço ao socorro e apoio sanitário foram incluídas na Diretiva Financeira, bem como os gastos realizados nas Bases de Apoio Logístico, de modo a garantir o cumprimento das normas para minorar o risco de contágio e de propagação da covid-19.
Para este ano de 2020, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2020) prevê uma mobilização de 11.827 operacionais entre 1 de julho e 30 de setembro, dos quais 5.660 são bombeiros.
Em 2019, as despesas com pessoal dos corpos de bombeiros, no âmbito do DECIR, ascenderam a cerca de 26 milhões de euros, enquanto as despesas com alimentação totalizaram cerca de 800 mil euros. As despesas com reposições e reparações de veículos, bem como despesas com danos com equipamentos, ascenderam a um montante aproximado de 7,5 milhões de euros.
A Diretiva Financeira, que entra em vigor na próxima sexta-feira, dia 15 de maio.