O Presidente da República recebeu esta quarta-feira no Palácio de Belém os habituais cumprimentos de boas festas da Assembleia da República.
Todos os partidos marcaram presença na cerimónia, assim como o presidente da Assembleia da República e segunda figura do Estado, Augusto Santos Silva.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu-se aos atos eleitorais que terão lugar durante o próximo, tanto a nível nacional como regional.
“O que todos nós desejamos é que o ano 2024 possa corresponder àquilo que venha a ser o desejo do povo português e antes disso, dos açorianos”, declarou.
“Ditadura nunca mais”
Marcelo Rebelo de Sousa também destacou o clima de estabilidade institucional e emocional que se vive em Portugal e que – segundo diz – evita o surgimento de uma nova ditadura, numa altura em que se aproxima a comemoração do 50º aniversário do 25 de Abril.
“Para além da vivacidade dos debates, das propostas, dos pontos de vista, o que é facto é que há um clima de estabilidade emocional e institucional que caracteriza a maturidade de uma democracia que vai para o ano celebrar 50 anos do 25 de Abril. Isso também está presente no nosso espírito. Portanto, há uma coisa que nós sabemos e queremos. É que a ditadura nunca mais”, afirmou.
Marcelo aproveitou ainda para elogiar o papel de fiscalização desempenhado pelo parlamento à maioria absoluta do PS.
“A Assembleia da República teve uma legislatura muito difícil. Primeiro por causa da situação Internacional. E depois a Assembleia da República teve um papel de fiscalização muito ativo relativamente ao governo, com a preocupação de contrabalançar a existência de uma maioria absoluta parlamentar, com uma vivacidade própria da vida parlamentar portuguesa”, afirmou Rebelo de Sousa.
Já o presidente da Assembleia da República antecipou um 2024 difícil. “Será um ano muito exigente do ponto de vista político também para o Presidente da República, mas será um ano que o eleitorado, as forças políticas, as instituições atravessarão com a sageza, a sabedoria e também a harmonia que caracteriza a nossa vivência democrática”, referiu Augusto Santos Silva.
Amanhã é a vez do Governo apresentar cumprimentos de Natal e Ano Novo.