Continuam a chegar ao país jovens de muitos países para participarem na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Serão centenas de milhares. Não se trata de turistas, mas de pessoas que se querem encontrar com outros jovens para falarem sobre as suas expectativas e dificuldades. Não será para discutir teorias, mas para comunicar a vida.
Sabe-se que, pela primeira vez desde há muito tempo, os jovens atuais terão provavelmente uma vida mais difícil do que a geração dos seus pais – quando era o inverso que acontecia até há pouco.
Os anfitriões são os jovens portugueses. A eles cabe o cuidado pelo bem-estar dos visitantes em Portugal. Cuidados simples, que vão desde saber se dormiram bem até informar-se sobre o que esperam da JMJ.
A JMJ acolhe crentes e não crentes e propõe que todos falem do que realmente os preocupa. A abertura a um encontro pessoal é um convite à humanização das gerações jovens, num mundo em risco de desumanização.
Numa iniciativa que envolve centenas de milhares de jovens e que, por isso, é um desafio à capacidade portuguesa de realização de grandes eventos, o mais importante estará nos encontros pessoais que a JMJ proporcionar. Desses encontros simples e autênticos poderão nascer novas formas de espiritualidade e de resistência à massificação.
Claro que a presença do Papa Francisco e das suas bem conhecidas prioridades pastorais serão uma valiosa referência para todos.
Por tudo isso, digamos aos jovens estrangeiros que estão a percorrer as nossas ruas: bem-vindos!