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A taxa de ocupação hospitalar na região de Lisboa e Vale do Tejo dedicada à Covid-19 ronda os 70-80%. A informação foi prestada pelo secretário de Estado da Saúde, Diogo Lopes, na habitual conferência de imprensa para acompanhar a evolução da pandemia em Portugal.
Apesar de reconhecer o esforço e pressão nalgumas unidades hospitalares em particular, o governante considerou que “ainda há folga relativamente à Covid-19”, caso haja algum aumento.
Diogo Lopes recordou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) trabalha em rede, goza de uma capacidade” expansível” e por isso não antevê “um problema de internamento”.
As autoridades de saúde foram ainda questionadas sobre o uso de hospitais de retaguarda (ou hospitais de campanha). Diogo Lopes revelou que “não foram muito utilizados na primeira fase da pandemia”, mas está prevista a sua utilização no plano outono/inverno.
Também a diretora-geral da Saúde referiu que este tipo de equipamentos só será usado em último recurso e “em casos de extrema necessidade”.
Se forem ativados, acrescentou Graça Freitas, será mais nas grandes áreas metropolitanas ou em alguma situação pontual (como aconteceu em Ovar).
Número de ventiladores duplicou
O secretário de Estado da Saúde fez ainda um ponto de situação sobre o número de ventiladores atualmente disponíveis no SNS.
No início da pandemia, havia 1.142 ventiladores, revelou Diogo Lopes. Depois foram comprados e/ou doados mais 966 unidades. Destes 966 equipamentos, 713 já estão nas unidades de saúde, o que significa que, atualmente, estão disponíveis no SNS e prontos a usar 1.855 ventiladores.
Das 966 máquinas adquiridas, há ainda 253 que “estão a ser testados e em vias de ser distribuídos pelos hospitais”.
Diogo Lopes diz assim que não está prevista uma compra centralizada de novos equipamentos.
Portugal registou nas últimas 24 horas mais seis mortes e 888 casos de Covid-19, indica o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). No que se refere a novas infeções, é o segundo pior dia desde 10 de abril.
Desde a chegada da pandemia, o país soma um total de 1.983 óbitos e 77.284 casos confirmados do novo coronavírus.
Portugal conta neste momento com 334 surtos ativos do novo coronavírus. A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que a maioria dos surtos se regista em Lisboa e Vale do Tejo, com 142.
Ainda segundo Graça Freitas, seguem-se o Norte, com 125 surtos, o Centro, com 35, o Algarve com 22 e o Alentejo, com 20.
EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PORTUGAL