O Banco Mundial (BM) anunciou uma nova ajuda à Ucrânia no valor de 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), a ser subsidiada pelo Japão.
Este novo empréstimo tem como objetivo "responder às necessidades dos novos pobres e deslocados pela guerra", "apoiar reformas para melhorar a transparência e a responsabilidade das despesas públicas" e "ajudar os mercados a funcionar melhor durante e depois da guerra", indicou a instituição, em comunicado.
"Desde fevereiro de 2022, o Banco Mundial tem trabalhado incansavelmente com a comunidade internacional de doadores para fornecer financiamento de emergência que está a ajudar o Governo da Ucrânia a manter as crianças na escola, os hospitais abertos e a assegurar as funções básicas do governo", disse a vice-presidente do BM para a Europa e Ásia Central, Antonella Bassani, na mesma nota.
"A Ucrânia, por sua vez, tem demonstrado uma imensa resistência face à invasão russa. Louvamos o Governo por ter empreendido reformas difíceis durante uma guerra, tendo em vista o futuro e os ganhos de desenvolvimento do país a longo prazo. O Banco Mundial vai continuar a apoiar, de forma inabalável, a Ucrânia a recuperar e a reconstruir uma economia ainda mais forte", acrescentou Bassani.
Desde o início da invasão, o BM concedeu mais de 37,5 mil milhões de dólares (cerca de 34 mil milhões de euros) para apoiar cerca de 13 milhões de ucranianos.
Os países que emprestaram dinheiro incluem os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido, a Noruega, os Países Baixos, a Espanha, a Alemanha, o Canadá, a Suíça, a Suécia, a Dinamarca, a Áustria, a Finlândia, a Irlanda, a Lituânia, a Letónia, a Islândia e a Bélgica.
O dinheiro será canalizado para o projeto PEACE (Public Expenditure for Administrative Capacity Resilience in Ukraine) do BM.
De acordo com a instituição, aquele projeto disponibilizou um total de 19,7 mil milhões de dólares (18,2 mil milhões de euros) para os mais necessitados, e para o Fundo Fiduciário de Auxílio, Recuperação, Reconstrução e Reforma da Ucrânia (URTF), que responde a necessidades em setores como os transportes, a energia e a saúde.