Mais de 6.000 pessoas testaram positivo à covid-19 nas últimas 24 horas no Reino Unido, o valor mais alto num único dia desde março, de acordo com os últimos dados do Governo britânico.
No total, foram notificados 6.238 casos e 11 mortes nas últimas 24 horas, enquanto na véspera tinham sido registadas 18 mortes e 5.274 novos casos.
Nos últimos sete dias, entre 29 de maio e 4 de junho, a média diária foi de oito mortes e 4.147 casos, o que corresponde a uma descida de 5,2% no número de mortes, mas uma subida de 39,8% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
O índice de transmissibilidade (Rt) subiu para mais de um na maioria do país (entre 1-1,2 em Inglaterra e 1,1-1,3 na Escócia), refletindo a aceleração das infeções no país devido à variante Delta (B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia).
De acordo com o cientista da universidade Imperial College London Neil Ferguson, esta variante pode ser 60% mais contagiosa do que a variante Alpha encontrada em Kent (sudeste da Inglaterra), chamada Alpha ( (B.1.1.7, detetada pela primeira vez no Reino Unido).
“É importante dizer que a maioria das pessoas atualmente hospitalizadas com essa variante, e com qualquer variante, não foram vacinadas. Por isso está claro que as vacinas ainda têm um efeito considerável”, disse hoje à BBC.
Desde dezembro foram imunizadas 39.949.694 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, o que corresponde a 75,8% da população adulta.
26.799.944 pessoas, ou 50,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
Desde o início da pandemia, foram notificados 127.823 óbitos de covid-19 num total de 4.506.018 infeções confirmadas no Reino Unido.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.704.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 172 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.029 pessoas dos 851.461 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.