A produção de vinho para este ano deverá atingir 7,3 milhões de hectolitros, devendo ser a maior produção desde 2006, apesar da diminuição nas sub-regiões dos Vinhos Verdes e da região da Beira Interior, estimou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.
O INE regista que a dispersão geográfica da vinha, a par das "particularidades edafoclimáticas das regiões vitícolas e às características das castas aí instaladas, prolongou a realização das vindimas", que se estenderam desde a primeira quinzena de agosto, até à primeira de outubro.
Segundo o INE, o desenvolvimento e maturação de bagos decorreu de forma heterogénea, tendo havido, ainda, ataques de míldio e de oídio (regiões dos Vinhos Verdes e Centro), podridão cinzenta (Norte e Centro) e traça da uva e cigarrinha verde (Ribatejo e Alentejo).
No caso da uva de mesa, esta deverá ter um aumento da usa produção em 10% face a 2022, mas "aquém da média do último quinquénio (-4%)".