Quando se aproxima a Liga dos Campeões Europeus há uma equipa portuguesa – o Futebol Clube do Porto- que muda radicalmente a feição do seu jogo, isto é, se está a passar por dificuldades a nível interno, e parece ser o caso de agora, acontece uma reviravolta, passando tudo a ser diferente.
Quando acima escrevemos que parece ser o caso de agora, não estamos a olhar para a classificação dos portistas no campeonato nacional, onde ocupam o terceiro lugar, mas sim para algumas exibições menos conseguidas, as quais não têm deixado de provocar alguma inquietação na imensa nação portista.
O jogo de ontem recuperou a imagem que temos dos dragões nas competições europeias.
É verdade que a equipa portuguesa entrou em campo com o rótulo de favorita frente ao Antuérpia, mas a sua primeira parte chegou a ser deprimente.
Porém, no segundo tempo tudo se tornou diferente por dois motivos essenciais: antes de mais, porque Sérgio Conceição deu um golpe de mestre com a entrada de Evanilsson, e depois porque este jogador decidiu fazer aquilo que bem sabe, ou seja, movimentar-se de modo adequado por forma a conseguir chegar ao golo, o que aconteceu por três vezes.
Frente ao Antuérpia, os portistas conseguiram uma exibição de luxo na segunda parte do encontro, reduzindo a cinzas uma equipa belga incapaz de encontrar a melhor fórmula de voltar a bater Diogo Costa.
E agora, face ao seu calendário, os dragões vêm escancaradas as portas dos oitavos-de-final da Champions, repetindo um sucesso que lhes continua a trazer bons proveitos desportivos e financeiros.
Hoje, é o tempo da Liga Europa, onde apenas pontifica uma equipa portuguesa, o Sporting Clube de Portigal, que está na Polónia para defrontar em Czestochowa o Raków, que segue em quarto lugar no campeonato daquele país de leste, no qual já disputou onze jornadas, com um total de sete vitórias, um empate e três derrotas.