Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, quer que os aliados garantam um apoio mínimo à Ucrânia de 40 mil milhões de euros por ano. O montante respetivo a cada Estado terá como base o PIB de cada país – mas a percentagem de referência não é ainda conhecida.

A proposta de Stoltenberg ainda não foi “acordada” entre os aliados. Só deverá ser votada amanhã, na reunião dos ministros da Defesa da NATO.

"A minha proposta, que ainda não foi acordada entre os aliados, é que devemos apoiar com um mínimo de 40 mil milhões por ano e, ao concordar com isso a longo prazo, garantiremos previsibilidade à Ucrânia, e que exista mais responsabilidade. Tivemos alguns exemplos de aliados que prometeram apoio, mas o apoio não foi entregue”, anunciou Stoltenberg há pouco.

O secretário-geral da NATO sublinhou, em particular, que alguns dos “atrasos” na prestação de apoio militar pelos aliados poderiam “ter feito a diferença no campo de batalha” a conter os avanços da Rússia em solo ucraniano.

“Os aliados vão concordar com isto porque precisamos evitar aquilo que aconteceu nos últimos meses, em que atrasos sérios na prestação de apoio militar criaram grandes problemas aos ucranianos no campo de batalha", disse.