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A Pfizer/BioNTech vai assegurar uma entrega adicional de 10 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no segundo trimestre deste ano.
O anúncio é feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.
A nova entrega fará aumentar para 200 milhões o número de doses para o segundo trimestre do ano e “dar aos Estados-membros espaço de manobra para preencher lacunas existentes”, diz a chefe do executivo comunitário.
Deste modo, é possível antecipar a entrega de 10 milhões de doses desta vacina, que estavam previstas para o terceiro e quarto trimestre deste ano.
Esta proposta da Comissão precisa ainda de aprovação por parte dos Estados-membros.
O anúncio de Bruxelas surge numa altura em que muitos países europeus decidiram suspender a administração da vacina da AstraZeneca por precaução, dado terem surgido dúvidas sobre os seus efeitos secundários.
Portugal decidiu-se pela suspensão na segunda-feira, o que vai provocar atrasos na vacinação dos professores.
As autoridades portuguesas falam em medida de "precaução extrema" e pedem a quem já tomou esta vacina para estar atento a sintomas quem incluam mal-estar persistente, sobretudo se acompanhado de nódoas negras ou hemorragias cutâneas.
A diretora-geral da saúde sublinha, contudo, que “estas reações são extremamente raras e em Portugal não foram reportados fenómenos semelhantes aos de outros países”.
Os eventuais efeitos secundários da vacina da AstraZeneca estão também a ser avaliados pelo comité de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Até agora, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) já aprovou a utilização das seguintes vacinas: BioNTech/Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen (da Johnson & Johnson).