Oksana Lubnov, mãe de Alex Lubnov, de 32 anos e raptado na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, iniciou uma greve de fome que só terminará quando o filho regressar.
Alex Lubnov foi sequestrado no festival realizado no 'kibutz' de Reim, atacado por milicianos do Hamas, onde trabalhava como gerente de bar. A sua mulher, Michal, está grávida.
"O que aconteceu noutro dia fez-me perceber que nada está a ser feito para fazê-los regressar. Só recebemos cadáveres todos os dias. Não tenho esperança", disse Oksana Lubnov, segundo o jornal israelita Yedioth Aharonoth.
"Só a diplomacia pode libertar os reféns, não a força. O exército só trouxe militares raptados e cadáveres. Se não houver acordo, não há esperança", argumentou.
O Governo israelita está a ser criticado pelas famílias dos reféns que continuam raptados na Faixa de Gaza pela sua recusa em aceitar um intercâmbio com o Movimento de Resistência Islâmica após a trégua em que as mulheres e os menores foram libertados.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defende que os meios militares são a única forma eficaz de conseguir a libertação dos reféns. No entanto, na sexta-feira, três reféns que conseguiram aproximar-se das forças israelitas na Faixa de Gaza foram mortos a tiro pelos próprios militares israelitas.