O primeiro-ministro, António Costa, manifestou-se esta sexta-feira confiante na capacidade de mobilização da indústria europeia para aumentar a produção de vacinas contra a covid-19 e reafirmou a disponibilidade de Portugal no sentido de contribuir "ativamente" para esse esforço.
António Costa transmitiu esta posição na sua conta pessoal na rede social Twitter, depois de ter recebido em São Bento, esta tarde, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton.
"Após a reunião de hoje com o comissário europeu Thierry Breton,, que lidera a task-force europeia para aumentar a produção industrial de vacinas contra a covid-19, estou confiante na capacidade de mobilização da indústria europeia", escreveu o primeiro-ministro de Portugal, país que presidente ao Conselho da União Europeia.
Durante a conversa, António Costa referiu que reafirmou "a disponibilidade de Portugal para contribuir ativamente para este esforço conjunto" no sentido de aumentar rapidamente a produção de vacinas. .
"A nossa indústria tem as valências necessárias e provas dadas quanto à capacidade de adaptação e de produção de novos produtos destinados ao combate à pandemia", acrescentou.
O ministro da Economia anunciou hoje que onze empresas portuguesas irão participar, em 29 e 30 de março, num "exercício de interligação" com empresas produtoras de vacinas que estão a necessitar de maior capacidade de produção.
Pedro Siza Vieira falava à imprensa após uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, e o comissário europeu do Mercado Interno e líder do grupo de trabalho da União Europeia (UE) para as vacinas, Thierry Breton, na qual abordaram a produção de vacinas contra a covid-19.
Já o comissário europeu para o Mercado Interno afirmou estar confiante de que a União Europeia (UE) será "capaz" de entregar aos Estados-membros todas as doses previstas para o segundo semestre do ano.
"Vamos ser capazes de entregar no segundo semestre aos nossos cidadãos 360 milhões de doses, tal como está nos nossos contratos", garantiu Breton, que lidera o grupo de trabalho da UE para as vacinas, referindo que a Pfizer deverá entregar 200 milhões, a Janssen 55 milhões, a Moderna 35 milhões e a AstraZeneca 70 milhões de um total de 180 milhões inicialmente acordadas.