O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) garantiu esta quarta-feira que irá fazer "os possíveis e impossíveis" para não fechar blocos de parto, para não prejudicar o acesso aos serviços nem reduzir as capacidades de formação e investigação.
"Vamos fazer os possíveis e impossíveis para não fechar blocos de partos. Fechar blocos de partos, de forma irreversível, conduz a que as restantes valências acabem por fechar", disse Fernando Araújo na comissão parlamentar de Saúde, onde hoje está a ser ouvido, a pedido do PCP, sobre a reorganização dos serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia, na região de Lisboa e Vale do Tejo, dos serviços de urgência de Psiquiatria a nível nacional e dos serviços de urgência geral.
Além de garantir que a Direção Executiva tudo fará para evitar fechar blocos de partos, Fernando Araújo disse que a programação de funcionamento de serviços de obstetrícia do plano Nascer em Segurança, lançada no natal, funcionou "sem uma única falha".
"Sete semanas depois, o plano funcionou sem uma única falha", repetiu, depois de questionado pelos deputados.
Fernando Araújo disse ainda que, se não fosse com esta abordagem, por esta altura, próximo do fim de semana de Carnaval, "estaríamos à espera de sexta-feira para prepara as escalas de fim de semana".
"Com este planeamento estratégico, captamos recursos e evitamos encerramentos", disse o responsável, sublinhando ainda a importância de, dando previsibilidade sobre o funcionamento de serviços, aumentar a confiança no SNS.