O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, D. Américo Aguiar, faz um balanço positivo da jornada no Brasil, que termina esta segunda-feira, para divulgar a Jornada Mundial da Juventude.
“Nós viemos ao encontro do continente da esperança, naquilo que é o desejo e a vontade de querermos que os jovens brasileiros acolham o nosso convite e o convite do Papa Francisco para estarem na Jornada Mundial da Juventude”, destaca o bispo auxiliar de Lisboa.
De acordo com D. Américo Aguiar, a comitiva portuguesa andou do sul até ao norte, do interior ao litoral, nas metrópoles, que são maiores que Portugal, naquilo que é a sua dimensão geográfica e mesmo também de população”.
Ao terminar a peregrinação em Fortaleza, o prelado destaca que tiveram “a experiência do Amazonas, na zona amazónica”, que “vai para além da National Geographic”.
“Nós encontramos pessoas, encontrámos homens e mulheres com sonhos, com projetos, com vidas, com dificuldades, mas, também, com muitas oportunidades”, destaca.
Segundo o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, “o que é preciso é testemunharmos a esperança junto deles e eles serem capazes de reforçarem essa mesma esperança de cristãos, de católicos, de homens e mulheres de boa vontade que querem fazer caminho em conjunto”.
“E foi isso que viemos fazer. Viemos reforçar com confiança este desejo e vontade fraterno, verdadeiramente fraterno, de ter o Brasil presente em Portugal, o continente da esperança presente em Portugal, para nos injetar, para nos reforçar naquilo que é a necessidade e urgência, quer da juventude portuguesa, quer da juventude europeia, quer da juventude do mundo inteiro”, acrescenta.
"Os jovens do Brasil irem a Portugal é um esforço muito significativo"
Apesar da certeza da presença dos jovens brasileiros em Lisboa, D. Américo Aguiar diz que também despertaram “para aquilo que é a dificuldade” resultante da “incerteza do tempo que vivemos, seja económica, seja política, em tanta geografia do mundo, aquilo que o nosso querido Papa Francisco nos lembra diariamente e permanentemente, mas também para, em direto, junto dos jovens do Brasil, termos noção que os jovens do Brasil irem a Portugal é um esforço muito significativo”.
“Às vezes nós queixamo-nos das nossas coisas, dos nossos problemas, das nossas dificuldades. Mas, meus queridos irmãos e irmãs, não se compara ao esforço que os jovens do Brasil vão ter de fazer para poderem viajar até Portugal. E encontrei muita confiança, muita alegria, e muita alegria por nós termos vindo cá. Ou seja, aquela coisa, aquela conversa do café do país irmão dos povos irmãos, nós sentimos isso cá, verdadeiramente”, sinaliza.
Segundo o responsável, “o Brasil sentiu-se respeitado. Sentiu-se importante para aquilo que é o projeto da Jornada Mundial da Juventude. E é isso que nós queremos e é isso que nós sentimos. Eu disse-lhes várias vezes a brincar que a Jornada Mundial da Juventude sem o Brasil, não é a mesma coisa. Era como ter o Mundial de futebol sem a seleção do Brasil. E é isso mesmo que eu sinto”.
“A Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, para acontecer na totalidade da sua potencialidade, tem que ter um grande contingente do Brasil. E é isso que nós queremos e é para isso que estamos a trabalhar”, conclui.