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A vacina experimental para a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, revelou-se segura e produziu resposta imunitária na primeira fase dos ensaios clínicos, segundo dados divulgados esta segunda-feira.
A informação agora tornada pública é referente a testes que foram realizados num grupo de voluntários saudáveis.
O fármaco passou à segunda fase de testes. A vacina, com nome de código AZD1222, está a ser desenvolvida pela framaceutica AstraZeneca e por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Os ensaios clínicos realizados não detetaram quaisquer efeitos secundários graves e comprovaram que a vacina obteve respostas imunitárias a anticorpos e células T, indicam os resultados publicados no jornal "The Lancet".
“Ainda há muito trabalho para ser feito antes de podermos confirmar que a nossa vacina ajudará a gerir a pandemia de Covid-19, mas os primeiros resultados são promissores”, afirma Sarah Gilbert, da equipa de desenvolvimento da vacina.
“Ainda não sabemos qual a resposta imunitária necessária para provocar um efeito de proteção eficaz contra uma infeção de SARS-CoV-2”, sublinha Sarah Gilbert.
A Rússia anunciou esta segunda-feira ter concluído com "êxito" a fase de provas clínicas de uma vacina contra o covid-19 que foram realizadas em conjunto com o Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.
"Na manhã do dia 20 de julho [hoje], o segundo grupo de voluntários recebeu alta", afirmou o Ministério da Defesa através de um comunicado referindo que as provas clínicas foram executadas no Hospital Militar Central Burdenko, Moscovo.