O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, considera que o corte da A1 na noite de quarta-feira, 13 de julho, foi feito “no tempo que é normal”.
André Fernandes foi questionado sobre o tempo de corte da principal autoestrada do país, depois da divulgação de um vídeo feito por um repórter da TSF que mostra a vegetação junto à berma em chamas.
Segundo a TSF, o repórter seguia na A1, perto de Aveiro, por volta das 21h00.
Cerca de meia hora depois, a Renascença avançou a indicação do corte da autoestrada nos dois sentidos, em Albergaria-a-Velha (Aveiro).
“A A1 foi cortada, agora um corte de uma autoestrada não é algo que seja fácil de implementar”, começou por dizer André Fernandes, no briefing das 12h00, na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil e Emergência (ANEPC), em Carnaxide.
“Os meios fizeram, cortaram, e assim que foi dada a indicação há sempre um tempo de resposta desde que dada a indicação, solicitação à GNR para fazer o corte. Quer a GNR, quer a Brisa, neste caso que é a concessionária dessa autoestrada, fizeram o corte no tempo que é normal para estas situações”, afirmou.
A Renascença já procurou saber junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil e Emergência e da GNR a que horas foi decidido o corte da A1 e a que horas foi efetivamente interrompida a circulação.
Fonte da GNR remeteu esclarecimentos sobre o caso para a ANEPC, "dado ser quem gere as ocorrências", mas horas mais tarde a Guarda Nacional Republicana acabaria por reagir.
A GNR esclareceu que a situação vivida na quarta-feira por vários condutores que tiveram de fugir das chamas quando circulavam nas Autoestradas A1, A25 e A29, em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, resultou da "evolução repentina do fogo".
A A1 foi reaberta à circulação já na madrugada desta quinta-feira, às 5h39, segundo informação da GNR, citada pela Agência Lusa.
[notícia atualizada às 19h13]