A Rússia elevou o nível de segurança em Moscovo depois do grupo paramilitar Wagner ter convocado uma revolta contra o alto comando militar do país.
Segundo o Kremlin, Vladimir Putin foi informado de todos os acontecimentos e irão ser tomadas medidas para o que os média estatais estão a designar como uma "rebelião armada".
O Grupo Wagner já invadiu o centro da cidade de Rostov, no sudoeste da Rússia, onde também está o líder Prigozhin. A sede das secretas é um dos edifícios que estará sob o controlo das forças do grupo paramilitar.
Nas redes sociais, multiplicam-se vídeos de veículos militares blindados a circular pelas ruas da capital da Rússia. O mesmo se repete em Rostov, cidade russa perto da Ucrânia, numa operação designada como "Fortaleza".
Os serviços de segurança russos pedem aos elementos do Grupo Wagner que detenham o seu comandante Yevgeny Prigozhin, que quer "uma marcha por justiça" contra o exército russo.
A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.
O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.
A CNN relata que o Pentágono está a acompanhar a situação, com uma fonte citada a afirmar que "isto é uma situação real".
No Twitter, o Ministério de Defesa ucraniano publicou apenas: "Estamos a observar".