Shani Louk, a jovem influencer que foi raptada pelo Hamas a 7 de outubro, foi esta segunda-feira dada como morta pelo governo de Israel e pela família.
Isaac Herzog, Presidente de Israel, deu a notícia numa entrevista ao jornal alemão Bild, lamentando ter recebido a notícia "que Shani Nicole Louk foi confirmada como assassinada e morta".
"Foi encontrado o crânio dela", acrescentou Herzog, para quem "isto significa que estes animais bárbaros e sadistas a decapitaram enquanto atacaram, torturaram e mataram israelitas". "O que vimos na fronteira entre Gaza e Israel vai muito além de um 'pogrom'. Vimos um matadouro", disse.
A mãe de Shani Louk confirmou a morte à emissora alemã RTL. "Infelizmente, recebemos ontem [domingo] a notícia de que a minha filha já não está viva", disse Ricarda Louk.
Ricarda teve conhecimento do rapto da filha após ver imagens em que era transportada inconsciente num veículo, após os ataques do Hamas, que causaram a morte de mais de 1.400 pessoas.
A mãe de Shani Louk acrescentou que o corpo da filha ainda não foi encontrado. A identificação foi realizada através de uma lasca de um osso do crânio e uma amostra de ADN.
À RTL, Ricarda disse ainda que acredita que a filha está morta desde o ataque de 7 de outubro. A mãe acredita que a filha foi morta com um tiro na cabeça. "Pelo menos não sofreu", disse.
No ataque de 7 de outubro, centenas de militantes do grupo terrorista Hamas quebraram a barreira de segurança montada por Israel em volta da Faixa de Gaza. De seguida, entraram numa série de cidades na região envolvente ao enclave, matando famílias inteiras.
Segundo a mais recente atualização das Forças de Defesa de Israel, o Hamas fez 239 reféns a 7 de outubro. As famílias dos reféns que continuam na Faixa de Gaza exigiram, no sábado, serem recebidos pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant.