O videoárbitro Bola Branca, Paulo Pereira, dá nota 3 a João Pinheiro, árbitro do Sporting – FC Porto, final da Taça da Liga.
O especialista da Renascença em arbitragem considera que o árbitro teve arbitragem “muito difícil”, especialmente devido ao “comportamento dos jogadores”. No lance fundamental, da expulsão de Paulinho, João Pinheiro acertou, mas “deveria ter sido mais atuante em termos disciplinares”.
Na primeira parte, a mão de Marcano, do FC Porto, na área não existe; o golo anulado a Edwards foi por fora de jogo; aos 23 minutos Otávio reclamou demasiado por falta que não existe; o amarelo a Ugarte, do Sporting, é perfeitamente justo. Já a falta de Otávio sobre Paulinho, aos 33 minutos, não merece cartão, tal como aos 38 minutos a falta de Galeno sobre Edwards não é para amarelo.
O árbitro, lembra Paulo Pereira, teve duas caras no primeiro tempo: “Até aos 27 minutos assinalou duas faltas, daí para a frente marcou 10. Gosto mais do primeiro critério”.
Já no segundo tempo, o trabalho da equipa de arbitragem foi “muito difícil”. “O comportamento dos jogadores complicou”.
Aos 59 minutos, o FC Porto reclama mão de Gonçalo Inácio, mas não aconteceu.
“A expulsão de Paulinho é boa decisão, o avançado deixa cotovelo para atingir Otávio. Depois Paulinho simulou”, referiu o especialista da Renascença.
Aos 95 minutos foi momento para triplo amarelo em que Matheus Reis teve “atitude grave”.
“Houve muitas simulações, muitas provocações. O árbitro deveria ter sido mais atuante em termos disciplinares”, acrescentou.
No final, nota 3 para João Pinheiro.
Dentro das quatro linhas, o FC Porto derrotou o Sporting por 2-0 e conquistou a sua primeira Taça da Liga.