Sérgio Conceição assumiu, esta quarta-feira, que Luis Díaz era uma importante arma para desequilibrar jogos ofensivamente. Contudo, salientou que tem alternativas ao colombiano, mesmo que algumas demorem mais algum tempo a realizar o potencial que têm.
Na conferência de imprensa de antevisão da visita à Lazio, a contar para a segunda mão do "play-off" da Liga Europa, o treinador do FC Porto reconheceu que "quem surpreendia os adversários era o Luis Díaz". Algo que, assinalou, o extremo continua a fazer, agora no Liverpool.
"Agora, têm de ser o Pepê, o Galeno, o Otávio, o Mehdi [Taremi] a fazê-lo, mas de forma diferente. Temos de criar uma dinâmica ofensiva em que o nosso corredor esquerdo possa funcionar com eficácia, mesmo que de forma diferente. O importante é que ganhemos jogos", frisou.
Tempo para adaptar e melhorar
Sérgio também lembrou que Luis Díaz "demorou o seu tempo a adaptar-se". Quando percebeu que o futebol se joga mais sem bola do que com, que é mais coletivo do que individual e que é "por vezes longe da bola que os jogadores são extremamente importantes", tornou-se decisivo.
"Essa evolução pode demorar algum tempo, mas quando [os jogadores] encaixam, todo o seu potencial acaba por vir cá para fora e tornam-se melhor jogadores, de nível altíssimo. Temos aqui jogadores que podem chegar a um nível altísismo. Têm o seu tempo de adaptação. Temos de conseguir exponenciar ao máximo as suas qualidades", evidenciou.
Dito isso, Sérgio Conceição sabe que não pode "pedir as mesmas coisas" a Pepê ou a Otávio que pedia a Luis Díaz. Por isso, pede coisas diferentes.
O Lazio-FC Porto realiza-se na quinta-feira, às 17h45, em Roma. Relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.