O balanço de vítimas mortais em Moçambique subiu de 417 para 446, anunciou este domingo o ministro moçambicano do Ambiente, Celso Correia.
No total, adiantou, o ciclone Idai afetou mais de 531 mil pessoas, que tiveram de deixar as suas casas (muitas delas completamente destruídas) e campos.
O ciclone Idai passou por Moçambique e pela cidade da Beira com ventos superiores a 170 quilómetros por hora, tendo-se depois deslocado para o Zimbabué, onde também deixou um rasto de destruição e um número elevado de mortos, e o Malaui, onde os efeitos foram menores.
Nos três países, quem sobreviveu procura abrigo, tem falta de comida e água e ajuda nas operações de resgate e salvamento, também em busca de familiares e amigos.
Só em Moçambique, segundo o ministro do Ambiente, há mais de 1.500 pessoas ainda em telhados e topo de árvores, à espera de serem resgatadas.
As cheias provocadas pelas chuvas intensas aumentam agora o risco de cólera e outras doenças decorrentes das águas paradas.