A lei que limita o acesso da população estrangeira não-residente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) representa "um prejuízo muito grave para a saúde dessas pessoas, uma sobrecarga muito grande para os serviços de urgência, e, finalmente, também riscos do ponto de vista da saúde pública".
É a explicação de André Almeida, um dos signatários da carta aberta subscrita por mais de 800 profissionais de saúde, desde enfermeiros, médicos e assistentes operacionais.
À Renascença, o médico explica que a lei impõe restrições a "pessoas com situações patológicas não acompanhadas e que, muitas vezes, podem conferir um risco em termos de doenças transmissíveis".
De acordo com os representantes da carta, os dados mais recentes mostram que população não-residente em Portugal que recorre ao SNS é residual, correspondendo a menos de 1% dos atendimentos.